1 -
2 -
3 -
4 -
|
Formem um semicírculo em volta de A que respira profundamente e olha para baixo e para a direita, para ter o acesso máximo às sensações.
A fecha os olhos. B, C e D tocam A no mesmo lugar, do mesmo jeito, cada um falando seu nome logo após tocá-lo, para que A possa associar o toque ao nome. Por exemplo, pode-se tocar as costas da mão, com o dedo ou com um objeto.
B, C e D, um a um, tocam A sem falar o nome. A precisa identificar quem o tocou. Se errar, repitam o passo 2 até que A possa associar e identificar corretamente a pessoa com o toque. A precisa acertar três seqüências.
Troquem de papéis.
Elementos de Estratégias Eficientes na Aprendizagem
1.
|
Comece com um estado positivo.
|
|
"Pense numa ocasião quando você foi capaz de aprender alguma coisa com facilidade e rapidamente".
|
2,
|
Estabeleça um objetivo bem formulado e de tamanho administrável.
|
|
“Qual o primeiro passo? Colha informações”.
|
3.
|
Feedback da Própria Tarefa
|
|
"Note o que está funcionando. O que você sabe para fazer diferente da próxima vez?"
|
4.
|
Compare sua habilidade agora com a sua habilidade no passado.
|
|
“Lembre-se de comparar você com você mesmo, não você com um especialista!"
|
5.
|
Estratégia de Convencimento.
|
|
"Como você sabe, agora, quando aprendeu alguma coisa bem?”
|
6.
|
Da Confusão para a Prática para a Compreensão
|
|
Fique fascinado em vez de derrotado.
|
7.
|
Ponte ao futuro dos Aprendizados.
|
|
"Onde, quando e com quem essas novas estratégias e aprendizagens serão usadas?"
|
Perguntas para Evocar a Estratégia de Aprendizagem
CONTEXTO:
“Imagine uma situação futura em que você quer aprender alguma coisa. O
que você fará? Pense em uma vez quando você foi capaz de aprender
facilmente e completamente”.
TESTE para
começar (motivação): “Como você sabe que é hora de começar a aprender?"
"Como você escolhe alguma coisa que você sabe que vale a pena?"
OPERAÇÃO: "O que você faz para aprender isso?" "Que passos você precisa dar para aprender?"
TESTE: "O
que demonstra que você foi capaz de aprender?" "Como você sabe que
aprendeu alguma coisa?" "Como você sabe que não teve sucesso?"
SAÍDA: (Convencedor)
"O que faz você saber que está pronto para se mover para algo mais?"
"Como é a sensação de saber que você aprendeu alguma coisa muito bem?"
Aprendizagem Colaborativa
Estratégias
eficazes podem ser transferidas de pessoa para pessoa. Por exemplo,
dois professores, dois músicos ou dois escritores que tenham estratégias
distintas para realizar o mesmo tipo de tarefa, no mesmo contexto,
podem aprender uns com os outros.
Explicitar e compartilhar metas,
evidências e operações podem ajudar a ampliar e enriquecer as áreas da
sua atuação, aptidões e habilidades.
Junte-se a um parceiro e escolha uma
tarefa ou situação que tenham em comum. Cada um vai preencher a tabela
abaixo e os dois farão uma comparação das semelhanças e das diferenças
das ações de cada um. Imagine como seria acrescentar novas operações,
evidências, metas ou respostas às dificuldades da sua estratégia. Como
poderia mudar ou enriquecer sua maneira de abordar a situação?
CONTEXTO: _____________________________
Níveis Neurológicos
NÍVEIS NEUROLÓGICOS DA APRENDIZAGEM
Espiritual/Missão
|
“Qual é minha missão? Qual é a minha visão para a aprendizagem? A quem mais eu estou conectado?"
|
|
|
Identidade
|
"Quem sou eu? Que tipo de pessoa eu sou em relação a aprendi- zagem?"
|
|
|
Crenças/Valores
|
"Por que eu quero aprender essas habilidades e mudar esses
comportamentos? Que valores são importantes?" "O que eu acredito
sobre o processo da aprendizagem?"
|
|
|
Capacidades
|
"Como eu aprendo fácil e eficientemente? Que habilidades eu
tenho agora, e que estratégias e habilidades eu quero que sejam
adicionadas?"
|
|
|
Comportamentos
|
"O que eu faço quando aprendo eficientemente? Que comportamentos me trazem sucesso?
|
|
|
Ambiente
|
"Onde e quando eu quero aprender? Que elementos fazem meu ambiente apoiar meu estado de aprendizagem?"
|
1.
|
Começando com Ambiente,
entre em cada nível respondendo às perguntas acima em relação uma
situação particular de aprendizagem ou objetivo, ou para a
aprendizagem em geral.
|
|
|
2.
|
Ancore sua experiência no espaço Espiritual/Missão. Pegue essas sensações, imagens e sons e entre de volta no espaço Identidade. Crie uma metáfora ou imagem para a sua identidade como um aprendiz de sucesso.
|
|
|
3.
|
Agora vá para o espaço Crenças.
Inspire e perceba como este estado e imagem aumentam e enriquecem
suas crenças e valores. Existe alguma mudança nas suas crenças?
|
|
|
4.
|
Traga o seu senso de espírito, identidade e crenças para o espaço Capacidades. Note como essas experiências fortalecem e guiam suas habilidades e estratégias. O que é possível agora?
|
|
|
5.
|
Vá para o espaço Comportamento,
trazendo sua visão, identidade, crenças e capacidades e note que
comportamentos serão diferentes agora e o que você estará fazendo para
ser ainda mais bem sucedido?
|
|
|
6.
|
Traga todos os níveis de aprendizagem para o espaço Ambiente e sinta como ele está transformado e enriquecido. Que mudanças você estará fazendo no seu ambiente?
|
Agora, saia para o seu mundo e manifeste este enriquecido estado de ser, através de
suas ações, tendo determinação e um aumento na sensação de força, segurança, curiosidade e divertimento!
Ações para Criar Alinhamento Pessoal
Meta Esperta
E
|
SPECÍFICA: Você
precisa especificar exatamente o que quer no tempo presente, em uma
linguagem que use imagens, sons e sensações, para ativar padrões
neurológicos que gerem novos resultados. A sua meta precisa ser
iniciada por você e depender de você.
|
-> O que você quer? Em que contextos? Onde? Quando? Com quem?
|
-> O que, especificamente, você vai ver? Sentir? Ouvir? Estar fazendo?
|
S
|
ISTÊMICA: Você deve
considerar o efeito que a realização da sua meta terá em nível
sistêmico, isto é, como vai combinar com as suas outras metas, como
vai afetar outras áreas de sua vida, a sua família, o seu ambiente de
trabalho etc.
|
->
|
Como a realização da meta vai afetar a sua vida? O que você vai ganhar? Perder? Ela é congruente com seus valores?
|
P
|
OSITIVA: A sua meta
precisa ser elaborada em termos positivos. Uma meta negativa, do tipo
"Eu não quero comer demais", cria um ensaio mental desse
comportamento. Também se inclui nesta categoria: "Eu quero parar
de...," "Eu quero viver sem...”
|
->
|
A minha meta gera imagens daquilo que eu quero ao invés daquilo que não quero?
|
E
|
VIDÊNCIA: Você precisa ter uma evidência de que conseguiu a sua meta e precisa ter "feedback" durante o processo para se autocorrigir.
|
->
|
Como vou saber que estou conseguindo me aproximar da minha meta? Que evidência vou usar?
|
R
|
ECURSOS: Você precisa identificar que recursos já tem e que recursos precisa para levá-lo do estado atual para o estado desejado.
|
->
|
Que capacidades e recursos eu já tenho para me ajudar a conseguir a minha meta? Que outros mais eu preciso?
|
T
|
AMANHO: A sua meta precisa ser trabalhada com um
enfoque de tamanho adequado. A meta grande demais precisa ser dividida
em áreas a serem trabalhadas separadamente.
|
|
-> O que me impede de alcançar o objetivo?
-> Que efeito positivo a realização desta meta vai gerar na minha vida?
|
A
|
LTERNATIVAS: A sua meta precisa ter opções no plano de ação. Uma opção é limitada; duas cria um dilema e, três, permite a escolha.
|
->
|
Qual é o seu plano de ação? Como você vai lidar com dificuldades ou desafios?
|
ESPECIFICAÇÃO DE METAS E OBJETIVOS
1 -
|
Qual é o seu objetivo? O que você quer? Em que prazo? (Definir o
objetivo em termos positivos, iniciado por você mesmo, específico, com
contexto (onde, quando e com quem) e tamanho adequados).
|
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|
|
|
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2 -
|
Como você vai saber que está
conseguindo o objetivo e como vai saber que já conseguiu? (Quais são
as evidências em todos os sistemas sensoriais, isto é, uma
representação do objetivo usando imagens, sons e sensações: o que você
vai estar vendo, ouvindo e sentindo).
|
|
|
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|
|
|
|
3 -
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O que impede você de alcançar seu objetivo? O que já tentou no passado para conseguir o seu objetivo?
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4 -
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Como o objetivo afetará sua vida? O que você poderia ganhar ou
perder? Quem mais vai ser afetado? Como o objetivo poderia interferir
com outras partes da sua vida? O objetivo é congruente com seus
valores?
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|
|
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5 -
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Que capacidades e recursos você já tem para ajudá-lo a conseguir o seu objetivo? Que outros mais você necessita?
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6 -
|
O que, especificamente, você vai fazer para realizar esta meta?
Qual é seu plano de ação? (Especificar um conjunto de operações).
|
|
|
Rapport
Rapport ou empatia
acontece quando você equipara o comportamento, o pensamento e o nível de
energia da outra pessoa. Você a está encontrando no modelo de mundo
dela. O rapport acontece naturalmente quando as pessoas tomam
consciência um do outro e começam a se comunicar. É como uma dança na
qual uma pessoa conduz e a outra segue. Pessoas em rapport têm uma
maneira cooperativa e harmoniosa de estarem juntas, um senso de
reconhecimento mútuo e sabem que está bem ser quem elas são.
O rapport funciona melhor quando está
fora da consciência e acontece espontaneamente. No entanto, é algo que
se pode aprender e é possível você aumentar o rapport com os outros.
O rapport é um pré-requisito para uma
comunicação eficaz. Então, antes de fazer qualquer coisa com uma pessoa
ou um grupo, você precisa estabelecer rapport com eles. Precisa ter
flexibilidade suficiente para ser capaz de entrar, de alguma maneira, na
realidade do outro. Quando você faz isso, ele se sente reconhecido e
estará disposto a se engajar com você. Com rapport, as pessoas tendem a
ficar mais abertas e ter menos objeções e têm mais probabilidade de
aceitar o que você diz.
O rapport funciona ao equiparar a outra pessoa em todos os níveis. Ao estabelecer rapport você cria semelhanças.
Criando rapport
Você pode criar rapport com uma pessoa equiparando a sua maneira de comunicar:
->
|
Use as palavras que ela usa. Use seu
jargão, seus termos preferidos, mesmo que você pense que ela está usando
uma palavra errada. É o que significa para ela que interessa.
|
->
|
Use a mesma tonalidade, velocidade e volume de voz. Fale as palavras da maneira que ela fala.
|
->
|
Adote a mesma fisiologia. Use a mesma postura e gestos.
|
Fazer backtracking também ajuda estabelecer rapport. Backtracking
é a repetição dos pontos-chave usando as palavras da pessoa com quem
está interagindo, acompanhando-a com o mesmo tom de voz e linguagem
corporal. É importante repetir as palavras-chave que assinalam os
valores da outra pessoa. O tom de voz ou os gestos vão enfatizá-los.
Além de criar e demonstrar rapport, mostrando que você está ouvindo com atenção, o backtracking ajuda a reduzir mal entendidos e permite-lhe clarificar os valores da pessoa.
As pessoas criam rapport ou vínculo com
outros ao encontrar experiências compartilhadas. Quando encontra alguém
pela primeira vez, você faz perguntas para descobrir algo em comum:
Talvez vocês tenham freqüentado a mesma escola, torçam pelo mesmo time,
visitaram o mesmo lugar, gostam da mesma comida, música ou outra coisa.
Logo que encontram algo em comum, o relacionamento começa a se formar.
Então é provável que vocês comecem adotar a mesma postura. Isto acontece
fora da consciência. Você faz isso o tempo todo, mas pode não ter
tomado consciência desse fato até agora.
Você pode notar, num restaurante, por
exemplo, que sempre que as pessoas estão envolvidas numa conversa ou
numa atividade compartilhada elas tendem a equiparar ou espelhar uma à
outra. Quando uma pessoa muda a sua fisiologia, a outra logo a
acompanha.
Quando se está em rapport com alguém ele
estará prestando atenção a você, aberto a ouvir o que você tem a dizer e
isso facilita acordos. Então, o rapport pode facilitar a maneira de
conseguir os resultados que você quer.
Equiparando a Fisiologia
Preste atenção à postura da pessoa, aos gestos, aos movimentos e então equipare ou espelhe:
|
A posição da cabeça, ombros, braços, mãos, pernas.
|
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|
|
Como ela está: sentada, em pé ou andando. Qual é o seu modo de andar?
|
|
|
|
Como ela está sentada: pernas cruzadas ou descruzadas?
|
|
|
|
Posição das mãos e braços: abertos ou fechados? Quanto se move, se está parada ou em movimento.
|
|
|
|
Expressão facial: está animada, sorrindo ou com o rosto sério?
|
|
|
|
Algum gesto em particular?
Use os gestos da pessoa somente quando você estiver falando, não
quando ela estiver falando, pois isso irá atrair atenção e ela vai
ficar imaginando o que você está fazendo. E isso quebrará o rapport. |
|
|
|
Como ela está respirando? Profunda, superficialmente?
Respirar em sincronia com alguém ocorre naturalmente. Obter rapport ao equiparar a respiração é fácil. Se faz assim:
|
|
|
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Se alguém está falando com você, ele está expirando. Então,
enquanto ele está falando você expira. Quando ele pára para inspirar,
você inspira também.
|
|
|
|
Observe na sua visão periférica qualquer parte do tórax que está
subindo e descendo para perceber a inspiração e a expiração.
|
Quebrando o rapport
Você não quer manter rapport o tempo
inteiro; existem momentos que quer quebrá-lo. Por exemplo, quando você
quer terminar uma conversa, uma sessão, quando quer continuar o seu
trabalho ou, simplesmente, sair fora quando alguém está tomando muito
do seu tempo. Para fazer isso, comece a desequiparar a outra pessoa no
grau que for necessário: falando mais alto ou mais rápido, levantando-se
etc.
Feedback
Feedback significa,
conscientemente, dar informações a alguém sobre como ele está se saindo
em uma dada atividade. Você, freqüentemente, dará feedback às pessoas
quando está ensinando. Por isso, é importante saber como fazê-lo
eficazmente.
Como dar feedback de tal maneira que funcione:
1 -
|
Dê feedback logo nos primeiros 5 minutos após a ocorrência da ação ou comportamento específico.
|
|
|
2 -
|
Fale para a pessoa o que ela fez bem. O feedback é,
apenas, das coisas que o aluno fez bem: “Você fez isso bem, aquilo
bem...” Seja específico a respeito dos comportamentos que
funcionaram.
Fale o que ele pode fazer ainda melhor na próxima vez ou o que pode fazer de maneira diferente que melhoraria ainda mais. É muito importante não fazer referência ao que não funcionou. Quando der feedback, focalize somente no positivo: o que ele poderia fazer para obter um resultado ainda melhor.
Isso não é apenas o poder de pensar positivamente e que tudo é
maravilhoso. Lembre-se: “Não pense em uma árvore azul”. Se você disser
para alguém “você fez X, e isso não funcionou”, ele pensará sobre o
que você não quer que ele faça e o que não funcionou. Isso é reforçar o
que não deu resultado.
|
|
|
3 -
|
Faça um comentário geral positivo. Na aula, se você realmente disser ao aluno que ele fez algo bem, ele fará mais daquilo. Se você disser, “Você fez isso bem e ficou realmente bom”, ele o fará de novo.
|
Ao dar feedback
Se você quer que o aluno melhore,
considere o seguinte: Ele vai ouvir mais sobre o que você diz e estará
mais aberto a aceitar melhor a comunicação se você estiver em rapport
com ele. Estar em rapport significa que ele estará se sentindo seguro e
confortável com você. Ao dar um feedback positivo, seu aluno terá mais
chances de aceitar e de mudar o que está pensando sobre si mesmo e o que
é capaz de fazer.
Se você está acostumado a receber
feedback como: “Você fez isso errado” ou “Você não fez um bom trabalho”,
isto é totalmente o oposto. Pode parecer estranho ou mesmo inocente no
começo, mas funciona. Se você estiver habituado a dar feedback de outra
maneira, sugerimos que não julgue essa nova maneira, apenas ponha-a em
prática e observe a diferença nos resultados que obtém.
O propósito e a intenção do feedback é
possibilitar e permitir que o aluno aprenda e cresça como pessoa. Se
você supõe que o aluno é, realmente, fraco em algo, pense em como pode
dar-lhe um feedback positivo. Encontre algo que ele fez bem, ainda que
tenha que inventar, e descubra aspectos passíveis de melhora. Ao
focalizar nas coisas positivas, você vai perceber que ele, de fato,
começa a melhorar. Ao trabalhar com alguém ou com um grupo, tenha a
crença que ele pode conseguir o resultado que quer se estiver disposto a
fazer tudo que é preciso para conseguir. Se você estiver pensando “Esse
aluno não vai ser capaz de fazer isso”, essa crença pode estar
impedindo-o de fazê-lo.
Finalmente, é importante que o rapport seja dado de maneira específica e em termos sensoriais, o que você viu, ouviu e sentiu.
Posições Perceptuais
O ponto de
vista que uma pessoa assume no exame de uma situação particular pode
mudar completamente seu significado e impacto. Isto também irá
determinar a profundidade em que ela é capaz de acessar um estado em
particular. Na PNL existem quatro posições básicas de percepção de onde tarefas e relacionamentos podem ser avaliados:
a.
|
“Primeira Posição”
|
- Associado no seu próprio ponto de vista, crenças e suposições, vendo o mundo externo através dos próprios olhos - posição “Eu”.
|
b.
|
“Segunda Posição”
|
- Associado no ponto de vista, crenças e suposições do outro, vendo
o mundo externo através dos olhos dele - posição “Você”.
|
c.
|
“Terceira Posição”
|
- Associado em um ponto de vista fora do relacionamento entre você e
o outro; o ponto de vista de um observador não envolvido, fora da
situação - posição “Eles”.
|
d.
|
“Quarta Posição”
|
- Associado na perspectiva do sistema como um todo; como o sistema vê
a situação e a interação da perspectiva de todos – posição “Nós”
|
METAPOSIÇÃO
|
A Metaposição é utilizada quando se quer uma descrição do ponto de
vista de um observador. Ela pode ser empregada no início de um
exercício, como uma "base" neutra para escolher experiências a serem
revividas, ou durante um exercício para avaliar informações de uma
perspectiva mais "segura", caso fique difícil permanecer num
determinado estado. Ela é usada ainda para comparar diferenças e
semelhanças entre estados. Outro uso é para dar "feedback" de como
percebeu a experiência.
|
|
|
ASSOCIADO
|
Vivenciar uma experiência, percebendo como é estar dentro dela,
vendo através dos seus olhos, ouvindo e sentindo "na pele" tudo que
faz parte da experiência.
|
|
|
DESASSOCIADO
|
Observar uma experiência sua, vendo-se e ouvindo-se de fora, como se fosse um filme.
|
Linguagem e Imagens Mentais
O
cérebro humano está continuamente criando imagens mentais. Esta é uma
das maneiras fundamentais pela qual nos orientamos no mundo que nos
cerca. A estruturação mental de imagens permite ao cérebro criar
relações entre os objetos no espaço físico que nossos sentidos podem
detectar. Baseado nessas imagens, escolhemos como interagir com o mundo.
Outra maneira de descrever esse processo seria:
Imagens são a fonte primária da escolha de nosso comportamento.
Existem duas maneiras-chave pelas quais a
mente recebe os dados dos sentidos com os quais criamos essas imagens.
Uma é pelo que vemos e, a outra, é a da linguagem que ouvimos. Essa é
conhecida tecnicamente como Imagem verbal,
que tem um efeito poderoso no comportamento humano, e é o tema dessa
seção: Como usar isso conscientemente para nos comunicarmos de maneira
mais clara?
Quando uma pessoa ouve palavras, o
cérebro imediatamente processa esse "dado sensorial" como uma imagem.
Freqüentemente, a imagem criada no cérebro é contrária à idéia que as pessoas estão tentando comunicar. Na verdade, muitas vezes, é exatamente o oposto! Entretanto, em todas as áreas da comunicação humana torna-se importante, senão crítico, escolher conscientemente palavras para criar o efeito desejado que estamos procurando numa dada situação.
Aqui está uma simples demonstração dessa idéia
Uma das mais curiosas palavras da língua
portuguesa é "não". A curiosidade vem do fato de que, em termos de
imagem visual, o cérebro não pode processar a palavra "não".
É como se, dentro da mente humana a palavra "não" não existisse. Quando
apresentado com um "não", o cérebro imediatamente cria uma imagem que
"não" era para ser criada. Você experiencia isso quando tenta "não"
imaginar um gorila rosa. O caso mais clássico dessa situação é o exemplo
seguinte:
Aqui estão algumas das palavras negativas mais usadas:
Não posso, Não, Não devo, Evitar e Nunca
É útil tornar-se consciente de quando e como você usa essas palavras. Quanto mais consciente você está, mais o seu cérebro começará a oferecer alternativas!
Existe um segundo fator em relação a
como nossa mente lida com essas imagens que é importante entender. O
cérebro opera com um processo interno conhecido como Dissonância Cognitiva
que trabalha em conjunto com a imagem visual, uma vez que uma imagem é
criada, o cérebro procura transformar aquela visão em realidade.
Com essa idéia em mente, pense no
exemplo passado. A criança estava "imaginando" o leite derramando pela
mesa. O que você acha que acontecerá depois? Você provavelmente
adivinhou. Em alguns segundos, o braço da criança baterá
"acidentalmente" no copo e o leite se derramará, porque num nível
inconsciente o cérebro, através do mecanismo de dissonância cognitiva,
está procurando trazer para a realidade a imagem visual que ele está
vendo! Embora a mãe repreenda a criança por "não prestar atenção", a
criança, verdadeiramente, estava prestando muita atenção a exatamente o que a mãe disse!
O termo Imagem Mental é
mais útil se for expandido para incluir um aspecto adicional. As
imagens que queremos eliminar, freqüentemente, contêm o que poderia ser
denominado de ações negativas ou conseqüências. Aquelas que queremos criar são, comumente, positivas. Adicionando essa idéia à primeira, de criar imagens, chegamos ao termo:
Imagens Mentais Positivas
Imagens Mentais Positivas são a meta de
qualquer pessoa que está, conscientemente, escolhendo suas palavras para
comunicar uma idéia de maneira correta. Aqui está um exemplo para
ilustrar este ponto que inclui duas imagens mentais que devem ser
ajustadas de imagens negativas para positivas...
Ao invés disso, o professor poderia ter falado...
"Certifique-se de acertar o máximo que você puder, e você receberá uma nota excelente no teste!"
Conscientemente, escolher com cuidado
que palavras usar pode parecer estranho no princípio. Essa estranheza é
resultado de fazer algo diferente do que lhe é familiar. Fazendo uma
analogia, lembre-se da primeira vez que você andou de bicicleta. Isso
pode ter sido extremamente estranho no início. Eventualmente, no
entanto, foi se acostumando e, então, andar de bicicleta tornou-se algo
completamente natural para você.
|
|
Refaça cada frase usando Imagens Mentais Positivas.
Escreva suas respostas no espaço abaixo.
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1.
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“Não olhe para lá”.
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2.
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“Tente não se atrasar”.
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3.
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“Seja cuidadoso, não torça o tornozelo”.
|
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4.
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“Por favor, complete essa avaliação sem olhar seu caderno, o quadro na frente da sala ou a prova dos outros”.
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|
|
5.
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“Esteja consciente do perigo de perder a paciência”.
|
|
|
6.
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“É importante evitar áreas escuras na rua, isso vai prevenir que ladrões tenham a oportunidade de atacar você”.
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7.
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“Em nenhum momento durante uma emergência, você deve permitir que o pânico e as emoções atrapalhem você”.
|
|
|
8.
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“Evite sair dessa sala por essa porta porque você pode disparar o alarme de incêndio”.
|
Os 10 Auxiliares Linguísticos
A
linguagem dirige nossos pensamentos para direções específicas e, de
alguma maneira, ela nos ajuda a criar a nossa realidade, potencializando
ou limitando nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem
com precisão é essencial para nos comunicarmos melhor.
A seguir estão algumas palavras e expressões que devemos observar quando falamos, porque podem dificultar nossa comunicação.
1
|
Cuidado com a palavra NÃO, a frase que contém "não”, para ser compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O “não”
existe apenas na linguagem e não na experiência. Por exemplo, pense
em “não”... (não vem nada à mente). Agora vou lhe pedir “não pense na
cor vermelha”, eu pedi para você não pensar no vermelho e você pensou.
Procure falar no positivo, o que você quer e não o que você não quer.
|
|
|
2
|
Cuidado com a palavra MAS que nega tudo que vem antes. Por exemplo: “O Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...” Substitua MAS por E quando indicado.
|
|
|
3
|
Cuidado com a palavra TENTAR que pressupõe a
possibilidade de falha. Por exemplo: “vou tentar encontrar com você
amanhã às 8 horas”. Tenho grande chance de não ir, pois, vou “tentar”.
Evite “tentar”, FAÇA.
|
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|
4
|
Cuidado com as palavras DEVO, TENHO QUE ou PRECISO, que pressupõem que algo externo controla sua vida. Em vez delas use QUERO, DECIDO, VOU.
|
|
|
5
|
Cuidado com NÃO POSSO ou NÃO CONSIGO que dão a idéia de incapacidade pessoal. Use NÃO QUERO, DECIDO NÃO, ou NÃO PODIA, NÃO CONSEGUIA, que pressupõe que vai poder ou conseguir.
|
|
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6 |
Fale dos problemas ou descrições negativas de si mesmo, utilizando o tempo do verbo no passado ou diga ainda. Isto libera o presente. Por exemplo: “eu tinha dificuldade de fazer isso”; “não consigo ainda.” O ainda pressupõe que vai conseguir.
|
|
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7
|
Fale das mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo do verbo no presente. Por exemplo, em vez de dizer “vou conseguir”, diga “estou conseguindo”.
|
|
|
8
|
Substitua SE por QUANDO. Por exemplo: em vez de falar “se eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”, fale “quando eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”. “Quando” pressupõe que você está decidido.
|
|
|
9
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Substitua ESPERO por SEI. Por exemplo, em vez de falar, “eu espero aprender isso”, fale: "eu sei que eu vou aprender isso”. “ESPERAR” suscita dúvidas e enfraquece a linguagem.
|
|
|
10
|
Substitua o CONDICIONAL pelo PRESENTE. Por exemplo, em vez de dizer “eu gostaria de agradecer a presença de vocês”, diga “eu agradeço a presença de vocês. O verbo no presente fica mais concreto e mais forte.
|
Comunicação e Estilos de Pensamentos ou Metaprogramas
Quando
estamos tentando ensinar e influenciar uma pessoa, o que mais atrapalha
é estar pensando (processando a informação) de modo diferente dela.
Modificando nosso próprio estilo de pensamento, podemos aumentar nossa
habilidade de criar relacionamentos de confiança e influência.
Muito tem sido escrito sobre os vários
estilos de pensamento que usamos, que são também conhecidos como
“metaprogramas”. Eles funcionam como filtros de percepção da realidade
para criar nosso próprio mapa do mundo. Há sempre um grande volume de
informações que poderíamos perceber a cada momento, os metaprogramas
funcionam como padrões que usamos para determinar que informações
perceber.
Podemos notar os metaprogramas das
pessoas através da sua linguagem e do seu comportamento. Os
metaprogramas são importantes nas áreas de ensino, aprendizagem,
motivação, comunicação e tomada de decisão. Os bons comunicadores
moldam sua linguagem para combinar com o modelo de mundo da outra
pessoa. Quando usamos uma linguagem que esteja de acordo com os
metaprogramas do outro, isto facilita o entendimento e a aprendizagem.
ESTILOS-CHAVE DE PENSAMENTO
As Leis do Mapa Mental
USOS DO MAPA MENTAL
Como as Memórias são Formadas
Tipos de Memórias
32 Excelentes Estratégias de Memórias
- Pratique regularmente técnicas de relaxamento
Uma das maneiras mais eficazes de
melhorar a memória pode ser relaxar conscientemente todos os músculos
antes de aprender alguma coisa nova. Parece que o relaxamento muscular
reduz a quantidade de ansiedade freqüentemente sentida por um pessoa
tentando aprender algo novo. Em uma pesquisa na Universidade de
Stanford, um grupo voluntário de 39 homens e mulheres (de 62 a 83 anos),
foram divididos em dois grupos para fazer um programa de melhoramento
de memória conduzido. Antes de começarem um curso de 3 horas de
treinamento da memória, um dos grupos foi ensinado a relaxar seus
grandes grupos musculares, enquanto o outro grupo foi, simplesmente,
exposto a uma palestra sobre como melhorar sua atitude perante o
envelhecimento. Os resultados do experimento mostraram que o grupo que
foi instruído nas técnicas de relaxamento teve um desempenho 25% melhor
que o outro grupo para lembrar o que aprendeu (nomes e rostos).
2. Ouça música clássica
Na Universidade da Califórnia, o Dr.
Frances Rauscher e o Dr. Gordon Shaw, demonstraram em experimentos
conduzidos no início dos anos 90, que pessoas expostas à música
clássica, especialmente Mozart, demonstravam um significante reforço
nas habilidades de raciocínio espaço-temporal. Essa descoberta,
rapidamente apelidada de “Efeito Mozart” tem despertado um grande
interesse. Alguns eruditos, incluindo Don Campbell, autor do livro O
Efeito Mozart, acredita que ouvir músicas clássicas pode também ajudar a
memória e o aprendizado; no entanto, esta premissa ainda não foi
comprovada empiricamente.
3. Valorize o poder das estórias
Nossa memória semântica vive num mundo
de palavras. Ela é ativada por associações, similaridades ou
contrastes. Estórias provêm um esquema ou script para ligar ou ancorar
informações na nossa memória. Imagens concretas engajam nossas emoções e
senso de significado fornecendo um contexto e pista para a nova
informação. Contar estórias tem sido uma tradição nas culturas antigas
para passar as lembranças e memórias de uma geração para a outra.
4. Apoie-se em estratégias mnemônicas
Adquira o hábito de usar ferramentas
mnemônicas regularmente. Codificar sua memória de uma maneira
sistemática é a melhor maneira de ter certeza que você vai lembrar.
Algumas pesquisas demonstraram que pessoas que usam mnemônicos aprendem
2 ou 3 vezes mais do que aqueles que confiam nos seus hábitos normais
de aprendizagem.
5. Escreva o que você quer se lembrar em detalhe
Há muito tempo, diários, catálogos,
jornais e transcrições têm sido reconhecidos de grande ajuda para
assegurar uma memória acurada. Escrever a descrição de uma experiência,
imediatamente após ela ter acontecido, é a melhor maneira de lembrá-la
em detalhes. Caixas de banco são treinados para fazer isto
imediatamente após um assalto. Mesmo antes deles fazerem um relato para a
polícia, já que pode ocorrer uma distorção de memória, por exemplo,
simplesmente pela maneira como o policial faz uma pergunta ou por um
comentário ouvido ao acaso. É exigido pela Marinha que os comandantes
dos navios mantenham um diário de bordo da viagem. Além de deixar uma
gravação sem contaminação, o ato de escrever, por si só, melhora a
memória. Por isso é aconselhável escrever ou reescrever anotações de
estudos e resumir um tópico com suas próprias palavras.
6. Organize seu pensamento
Impor uma ordem física na informação ou
dar a ela uma estrutura lógica faz com que ela fique mais fácil de
lembrar. Se você deseja se lembrar dos mamíferos da América do Sul, por
exemplo, agrupe-os por cor, habitat, tamanho, a letra com que eles
começam ou a ordem na cadeia alimentar. Organizar as informações para o
cérebro pode fornecer um ponto de referência imediato para o seu
resgate.
7. Use movimento para engajar o sistema corpo/mente
O movimento reforça a memória por
fornecer uma âncora ou estímulo externo para conectar com o estímulo
interno. Se você quer lembrar que “hola” significa olá em espanhol,
toque sua boca com a ponta de seus dedos (como o gesto italiano para
bom) e diga “hola”. Você acabou de associar um gesto físico conhecido
com uma nova palavra. Quando você repetir o movimento lembrará da
palavra. Pesquisas recentes sugerem que os NÚCLEOS DA BASE e o CEREBELO,
duas áreas cerebrais que se pensava anteriormente estarem relacionadas
apenas com o controle do movimento muscular, são importantes também na
coordenação do pensamento. O movimento inicia o processo de memória
exatamente como o sabor, cheiro e a visão o fazem.
8. Mantenha padrões de boa saúde
Saúde comprometida, incluindo condições
não graves como gripe ou pressão alta, podem atrapalhar a memória. Um
estudo demonstrou que num período de mais de 25 anos, homens com pressão
alta perderam até duas vezes mais a habilidade cognitiva quando
comparados com os de pressão normal. Por outro lado, um estudo da
Universidade da Califórnia do Sul demonstrou que pessoas na faixa dos 70
anos tinham menos probabilidade de sofrer declínio mental durante um
período de 3 anos se eles se mantivessem fisicamente ativos. Sono e
nutrição adequados e enriquecimento mental desempenham um papel-chave
num estilo de vida com corpo/mente/memória saudáveis.
9. Quando sua memória lhe escapa, investigue-a
Você pode investigar uma memória
“perdida” retraçando seus passos, passando pelo alfabeto para ver se uma
letra sugere uma pista, recapturando o humor em que você estava quando a
memória foi formada ou, simplesmente, pensando sobre o contexto da
memória que está tentando re-acessar.
10 - Use estratégias de ligação
Para relembrar itens de uma lista,
ligue-os com uma ação imaginária. Por exemplo, visualize-os chocando-se,
ficando grudados ou agindo como amigos. Coloque os itens abaixo, acima,
dentro ou ao lado um do outro. Coloque-os dançando, conversando ou
jogando juntos. Mesmo os antigos reconheciam a importância de ligar
informações de forma a usar a imaginação e a ordem, muito tempo antes de
nós termos evidências objetivas de que o lado esquerdo do cérebro se
lembra de uma forma seqüencial, enquanto o lado direito se lembra de
cor, ritmo, dimensões e abstrações. As ligações podem ser engraçadas,
não reais ou ridículas; elas não têm que ser realistas ou razoáveis.
Seja como for, você se lembrará com mais facilidade de uma associação
concreta e orientada para a ação do que de uma associação abstrata.
11. Desafie a si mesmo
O cérebro produz substâncias químicas
chamadas NEUROTRANSMISSORES que carreiam mensagens entre as células
responsáveis pela memória. A disponibilidade de tais neurotransmissores,
incluindo a substância química construtora da memória, a
ACETILCOLINA, parece aumentar nos cérebros que estão freqüentemente
acostumados a enfrentar problemas e a resolver desafios. Estudos
importantes conduzidos no final dos anos 60 pela Dra. Marian Diamond na
Universidade da Califórnia em Berkeley, demonstraram que ratos
colocados em ambientes enriquecidos desenvolveram uma rede mais complexa
de dendritos do que ratos não desafiados. Talvez, isso ocorra porque
pessoas com QIs altos, freqüentemente, têm um desempenho melhor nos
testes de memória: Eles tem mais “ligações de memória” ou circuitos
neurais disponíveis, demonstrando o efeito bola de neve da memória e o
papel de ambientes enriquecidos.
12 - Durma adequadamente
Falta de sono, especialmente durante a
fase de sonho (REM), pode reduzir a habilidade da pessoa de lembrar
aprendizagens complexas. Uma pesquisa na Universidade de Lilly mostrou
que a mente realmente depende do sono para reter na memória tarefas
difíceis. Sonhos podem, de fato, servir como um reforço para a
aprendizagem e lembrança; bem como um meio para processar as emoções –
separando o joio do trigo – e eliminando as informações desnecessárias
dos circuitos sobrecarregados de sua memória. Alguns cientistas
afirmam que uma redução de apenas 2 horas de sono pode atrapalhar a
habilidade para lembrar coisas no dia seguinte.
13 - Coma alimentos leves, coma adequadamente e tome muita água
Prefira alimentos com baixo teor de
calorias e gorduras. Os cientistas demonstraram que pessoas que fizeram
uma refeição pesada de 1000 calorias antes de fazer teste de habilidade
mental, cometeram 40% mais erros do que um grupo de pessoas que fizeram
uma refeição leve de 300 calorias. Alimentos com baixo teor de gordura e
alto teor de proteína são: galinha (sem pele), peixe, crustáceos e
carne magra. Vegetais com baixo teor de gordura e bom teor de proteína
são ervilhas e feijões. Produtos lácteos com baixo teor de gordura são
queijo tipo Minas e cottage, leite desnatado e alimentos à base de soja.
Tomar boa quantidade de água durante o dia ajuda a digestão, a
respiração, aumenta a capacidade do sangue de carrear oxigênio e mantém
a saúde das células.
14 - Exponha-se a estímulos novos
Alguns estudos mostram que as pessoas
lembram melhor de coisas que são novas para os seus sentidos. Os
estímulos não familiares podem desencadear a liberação de
neurotransmissores que reforçam e ajudam na fixação da memória.
15 - Envolva as emoções
As emoções têm um tratamento
privilegiado no nosso sistema de memória cerebral. Os estudos sugerem um
aumento da memória para os acontecimentos associados com grandes
emoções. As emoções negativas parecem ser lembradas mais facilmente, mas
todas as experiências carregadas emocionalmente são mais facilmente
lembradas que as neutras. “Eu não consigo memorizar as palavras sozinhas; tenho que memorizar os sentimentos e emoções”. Marilyn Monroe
16 - Divida as informações, especialmente os números
As informações são mais fáceis de serem
lembradas quando quebradas ou divididas em padrões significativos; por
essa razão, o número de telefone, CPF, número da conta bancária etc são
divididos em subgrupos de 3 ou 4 dígitos.
17. Use rimas, acrônimos e acrósticos
18. Enfatize a memória dependente do estado
O que se aprende em um determinado
estado mental ou circunstância externa, será melhor lembrado no mesmo
estado ou circunstância. Então, se você toma café enquanto estuda para o
teste, esteja preparado para tomar café durante o teste. Da mesma
maneira, eventos tristes são mais facilmente lembrados quando você está
triste e eventos alegres quando você está alegre.
19. Use sua modalidade preferencial de memória
Determine qual é a sua modalidade
preferencial de memória e apoie-se nela. Aprendizes visuais
beneficiam-se de fazer listas e desenhos. Aprendizes auditivos
beneficiam-se em falar a respeito do que estão aprendendo e criar rimas e
gingles. Todos nós somos aprendizes cinestésicos, o que significa que a
nossa capacidade de aprender vai aumentar à medida que tocamos e
manuseamos as coisas. Portanto, experimentos e experiências reais,
excursões, movimentos e artes são extremamente benéficos para o
processo da memória.
20. Interaja com o material para aumentar o significado
Dê significado à informação que você
deseja lembrar encontrando uma relação entre o aprendizado novo e o
anterior. Faça julgamentos pessoais a respeito dele e você
dramaticamente aumentará suas chances de lembrá-lo. Resuma, reafirme,
faça perguntas, desenhe, marque, dramatize, cante, faça uma piada sobre
ele, manipule, discuta, faça um mapa mental.
21. Desenvolva a sua acuidade sensorial
A maioria das pessoas com boa memória
tem boa percepção sensorial e sensibilidade. Quando você quer lembrar
alguma coisa, faça uma pausa por um momento, se ligue e note
(internamente ou externamente) o que quer lembrar a respeito da
experiência.
22. Desenvolva uma atitude mental positiva
Troque a atitude de autocrítica como
“Estou ficando muito velho para lembrar coisas como essas” para
afirmações como “Se eu aplicar uma mnemônica para essa informação,
aposto que posso lembrá-la”. Examine as suas dúvidas e bloqueios
mentais. A maioria deles foi estabelecida sem uma base real ou produtiva
quando você era muito jovem.
23. Pratique uma ação imediata
Procure fazer as coisas quando você se
lembra delas. Se você quer dar um telefonema, faça-o agora. Se isso for
impossível, faça um lembrete: deixe uma mensagem na secretária
eletrônica, escreva um bilhete ou deixe o telefone celular num lugar
visível.
24. Faça revisões intervaladas
Informações que são revisadas em 1 hora,
1 dia, 1 semana e 1 mês após o aprendizado inicial serão lembradas.
Quanto maior a exposição de tempo a um conceito ou habilidade, mais
firmemente ele será embutido na sua memória. O velho ditado a prática leva à perfeição,
não valoriza muito a necessidade do corpo por feedback e correção no
processo de aprendizagem. Faça revisões freqüentes como parte da sua
rotina de aprendizagem.
25. Dê ao seu cérebro uma injeção de glicose
A glicose, um dos 3 açúcares simples (os
outros 2 são frutose e galactose) é a fonte primária de energia para o
cérebro. Se a glicose não estiver disponível na corrente sangüínea, o
cérebro não pode operar com a sua eficiência máxima. Alguns estudos
concluíram que ingerir açúcar durante ou logo antes de um novo
aprendizado melhora a lembrança do novo material. Mais especificamente, a
glicose é o componente do açúcar que provê este benefício. O perigo,
porém, é comer muito açúcar. Algumas pesquisas relacionaram dietas
muito ricas em açúcar com hiperatividade, dificuldade de aprendizagem,
com obesidade e outros problemas. Bebidas diet que contêm aspartame não
devem ser consumidas. Alguns problemas de saúde foram relacionadas com
esse aditivo químico. A stévia, no entanto, não tem efeitos colaterais e
parece ajudar no metabolismo do açúcar.
26. Faça exercícios regularmente
Além de melhorar a sua força física, os
exercícios físicos ajudam a manter a sua memória funcionando bem ao
assegurar um suplemento saudável de sangue e oxigênio no cérebro. Eles
também estimulam a liberação de endorfinas (neurotransmissores do
prazer), que aumentam a alegria, que é um ótimo precursor para uma boa
aprendizagem e boa retenção.
27. Evite sedativos e substâncias que induzem sonolência
Tudo que seda o cérebro incluindo
álcool, benzodiazepínicos (usados para tratar ansiedade) e muitas drogas
“recreacionais” impedem o cérebro e a memória de trabalharem com
eficiência máxima. Se você quer relaxar, coma alimentos ricos em
carboidrato, que estimulam a produção de triptofano e agem como um
sedativo natural.
28. Lembre-se do princípio: início e fim
Preste atenção redobrada às informações
apresentadas no meio de uma sessão de aprendizagem, devido à tendência
natural do cérebro de lembrar, com mais facilidade, o que é apresentado
no início e no final.
29. Tome consciência dos seus ritmos ultradianos
Nossa mente e nosso corpo operam na base
de um ciclo de atividade-repouso de 90 a 120 minutos. Esse ciclo é
conhecido como ritmo ultradiano. Nosso desempenho mental, bem como
outras funções como sono, controle de estresse, dominância cerebral e
atividade do sistema imunológico, estão diretamente ligadas a esse
ciclo básico. Para aumentar o desempenho da memória nós precisamos
prestar atenção às variações nos nossos ritmos ultradianos. As tarefas
que exigem muita demanda, devem ser realizadas quando estamos na fase
ascendente do ciclo. As tarefas que exigem menos demanda física ou
mental podem ser realizadas quando estamos na fase descendente.
30. Use a imaginação ativa
Visualizar informações abstratas com
imagens concretas é a base para muitas ferramentas mnemônicas. Uma
estratégia que incorpora o uso da imaginação é tirar uma foto imaginária
de algo que você queira lembrar: focalize, dispare e diga “essa
lembrança vale uma comemoração”. Uma outra maneira é visualizar algo
tranqüilizante e desejável que ajuda a relaxar. Um estado de relaxamento
alerta é o melhor para aprender. O uso de imagens tem mostrado
mudanças na química corporal e nos dá mais controle corpo-mente. Dê à
imaginação permissão para criar maneiras divertidas, bem humoradas,
absurdas e surreais. Essas imagens terão o poder de permanecer. Faça-as
coloridas, em 3 dimensões, em movimento, orientadas para a ação,
realistas ou ficcionais. A imaginação é só sua. O que chega a ela é
organizado e, portanto, uma poderosa pista para recuperá-la mais tarde.
31. Use locais como cabides
Associe o que você quer lembrar a partes
de seu corpo ou cômodos da sua casa. Faça isso: determine dez coisas
que você queira lembrar e associe a primeira da lista ao topo da sua
cabeça. Desça para os olhos, nariz, boca, garganta, peito, barriga,
nádegas, quadris, coxas etc, ligando pedaços da informação a cada local
com uma associação imaginativa. Quando você quiser lembrar de cada
informação os locais serão um gatilho para a memória.
32. Dê ao seu cérebro tempo para descansar
Para funcionar bem, o cérebro precisa de
descanso para a consolidação da memória. Se não der ao cérebro um
descanso, com intervalos regulares, você pode continuar a estudar, mas
tem grande chance de diminuir muito o rendimento da aprendizagem. O
tempo de descanso é imperativo e varia em número de vezes e extensão,
dependendo da complexidade e da novidade da informação, bem como da
experiência prévia da pessoa com a informação. Uma regra boa é fazer de 3
a 10 minutos depois de cada 10 a 50 minutos de estudo ou aprendizagem.
Dez Sugestões para Melhorar uma Aula
Aula
teórica é um dos meios mais tradicionais e ineficazes de ensinar. Por
si mesmo, ela não levará à aprendizagem ativa. Para uma aula teórica ser
eficaz, o professor deve criar primeiro interesse então, maximizar o
entendimento e a retenção, envolver os participantes durante a aula e
reforçar o que está sendo apresentado. Existem algumas maneiras de se
fazer isso.
Crie interesse
1. Uma estória para começar ou uma imagem visual interessante
Conte uma pequena estória relevante, uma estória de ficção, uma
estória em quadrinho, apresente uma imagem ou um gráfico que captem a
atenção da audiência.
2. Um problema para dar início
Apresente um problema em torno do qual a aula será estruturada.
3. Uma pergunta prévia
Faça uma pergunta aos participantes (mesmo que eles tenham pouco
conhecimento prévio) de modo que fiquem motivados a assistir a sua aula
para obter a resposta.
Maximize o entendimento e a retenção
4. Títulos
Reduza os pontos principais da aula a palavras-chave que ajam como subtítulos ou como ajuda para a memória.
5. Exemplos e analogias
Dê idéias ou explanações da vida real durante a aula e, se possível,
crie uma comparação entre o seu material e o conhecimento e a
experiência que os participantes já tenham.
6. Apoio visual
Use flip-charts, transparências, handouts resumidos e demonstrações
que possibilitem aos participantes verem e não só ouvirem o que você
está dizendo.
Envolva os participantes durante a aula
7. Desafios momentâneos
Interrompa a aula periodicamente e desafie os participantes a dar
exemplos dos conceitos apresentados até então ou a responder perguntas
específicas.
8. Atividades ilustrativas
Através da apresentação, entremeie atividades breves que ilustrem pontos que estão sendo abordados.
Reforce a aula
9. Aplicações
Apresente um problema ou uma pergunta para os participantes resolverem baseados nas informações apresentadas em aula.
10. Revisão
Peça aos participantes para reverem o conteúdo da aula um com o outro ou dê a eles um teste de auto-avaliação.
Interface Cerebral
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